Como usar o Desfibrilador Externo Automático em Casos de Emergência
O Brasil possui um alto índice de pessoas que sofrem de algum tipo de arritmia cardíaca. São 300 mil mortes súbitas por ano, conforme aponta a Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (SOBRAC). O socorro correto e imediato é crucial para salvar a vida de uma vítima de parada cardiorrespiratória.
O DEA (Desfibrilador Externo Automático) é um aparelho eletrônico de diagnóstico e tratamento de arritmias cardíacas súbitas, capaz de socorrer vítimas de possíveis paradas cardíacas. É o equipamento ideal para prestar socorro a pacientes com parada cardiorrespiratória fora do ambiente hospitalar.
Cada minuto de atraso no uso do DEA pode reduzir a probabilidade de sobrevivência do paciente em 10%. Portanto, é altamente indicado ter um DEA a disposição e utilizá-lo o mais rápido possível ao identificar um caso de parada cardiorrespiratória.
Veja a seguir como identificar uma parada cardiorrespiratória e como proceder corretamente.
Identificando a parada cardiorrespiratória
Parada cardiorrespiratória (PCR) é a interrupção involuntária da respiração e dos batimentos cardíacos. Seu reconhecimento se dá através da falta de responsividade da vítima, ausência de movimentos respiratórios e ausência de pulso central.
De acordo com a cadeia de sobrevivência da America Heart Association (AHA) para parada cardiorrespiratória extra-hospitalar, o primeiro elo da cadeia de sobrevivência é o acionamento do serviço médico de emergência. Então, assim que identificar esse caso, deve-se ligar imediatamente para serviço de atendimento móvel de urgência, o SAMU (192).
No entanto, é importante prestar socorro ao paciente, idealmente com o uso do DEA, até a chegada dos profissionais. Entenda agora como proceder corretamente.
Socorrendo a vítima
Depois que parada cardiorrespiratória for identificada e o SAMU acionado, deve-se iniciar o socorro com compressões toráxicas e o uso do DEA Easyshock.
O segundo elo da cadeia da ressuscitação cardiopulmonar (RCP) consiste na realização das compressões torácicas e ventilação. As compressões torácicas devem ser de alta qualidade, garantindo de 100 a 120 compressões por minuto e profundidade entre 5 e 6 centímetros em pacientes adultos.
É indicado que haja um segundo socorrista para coletar o DEA e revezar as compressões a cada 2 minutos, para garantir a qualidade das mesmas.
O terceiro elo da cadeia consiste na desfibrilação precoce. A desfibrilação com um DEA Easyshock aumenta significativamente as chances de sobrevivência do paciente, além de auxiliar o ritmo das compressões torácicas através do seu metrônomo.
Caso o DEA Easyshock tenha sido adquirido o acessório opcional de feedback de RCP, o socorrista também pode utilizá-lo para ter respostas imediatas sobre a qualidade das compressões aplicadas.
Como utilizar o DEA Easyshock:
1. Ligue o Easyshock e siga as orientações de aplicação das pás.
2. O Easyshock faz a análise do ritmo cardíaco do paciente. É importante não encostar no paciente neste momento.
3. O Easyshock identifica automaticamente se o paciente necessita da terapia de choque. Ao detectar o ritmo chocável, o Easyshock irá automaticamente carregar.
4. Após o choque, reinicie a massagem cardíaca imediatamente conforme instruído pelo Easyshock.
5. O DEA Easyshock indica quando deixar de encostar o paciente para uma nova análise do ritmo cardíaco.
Veja as instruções completas com demonstração do uso do DEA Easyshock de maneira segura neste vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=0rtKsWLff6I
Este procedimento não deve ser interrompido até que o SAMU chegue ao local para atendimento. Os profissionais podem consultar o Easyshock para extrair informações importantes, como tempo de atendimento e o número de choques aplicados.
Para saber mais sobre o DEA Easyshock, desenvolvido pela Toth Lifecare, entre em contato com um dos nossos especialistas.
Quando se fala em emergências médicas, cada segundo conta. Em clínicas médicas, onde o fluxo de pacientes é constante, estar preparado para situações críticas como a parada cardiorrespiratória pode fazer toda a diferença entre a vida e a morte. É nesse cenário que o DEA – Desfibrilador E
Na semana do dia 20 de maio de 2025, uma jovem de 18 anos faleceu após sofrer uma parada cardiorrespiratória em uma academia na zona norte do Rio de Janeiro. Segundo relatos, o local não possuía um Desfibrilador Externo Automático (DEA), equipamento essencial para o socorro imediato nesses casos. A demora no atendimento foi fatal.
O que a lei determina sobre a disponibilização do desfibrilador externo automático (DEA)? Quando falamos em saúde pública e segurança, a prevenção se torna um dos pilares fundamentais. No estado de Minas Gerais, a obrigatoriedade de disponibilizar o...}